A viagem para o Rio acabou ontem, mas ainda estamos sentindo os efeitos do jet lag: cansaço, dor de cabeça, e aquela vontade de não fazer nada…
A viagem em si foi ótima, apesar de o tempo não ter colaborado tanto: muitos passeios internos com a Jasmijn (pra casa do vovô Amarino, da tia Claudinha, da tia Élida, da tia Taís…), mas também visita ao parquinho de brincadeiras do Shopping da Gávea, passeio na praia de Copa e umas voltas pelo Rio Sul. Foi pena não ter feito mais sol para fazermos uma boa visita à praia e à Lagoa, porém o mais importante foi realizado: rever os tios e avós, festejar os 80 anos do Amarino e aprender umas palavrinhas de português.
A Jasmijn voltou falando mamãe e papai (achei essa muito gozada!), água, papati (que ela certamente ouviu da Carolina), vovô e vovó (ambos com sotague, naturalmente), Cláudia (o que deixou a Cláudia muito orgulhosa) e sei mais lá o quê. Espero que ela as mantenha, uma vez que voltarei a ser a única fonte de português diário dela, fora os vários cds de música, dvds etc. Mas até isso tem limite. Afinal, pra que aprender um idioma que quase ninguém fala? Os próximos anos mostrarão o quão útil ele é na terra natal da mãe…
A viagem de volta foi um pequeno inferno. A Jasmijn não pôde dormir num bercinho (fizeram tanto contra que resolvi deixá-la sentar ao meu lado, que estava vago), mas dormir que é bom, não foi lá grandes coisas. Chegando em Paris, após passar pelo devido portão de segurança, descobri que nosso vôo para Amsterdam tinha sido anulado. E lá fui eu correr atrás, tudo isso sem carrinho e com minha filha tentando correr pra lá e pra cá e chorando copiosamente de exaustão. Corre pra cá, enfrenta uma fila, desce para outra fila… nessa brincadeira devo ter levado quase uma hora para conseguir remarcar o meu vôo: para 4h após o horário original. E o pobre do meu marido nos esperando no aeroporto, sem saber de nada… Tentei avisá-lo, porém minha tentativa não deu certo. Ou seja: não dá pra confiar em empresa aérea quando dizem que vão passar telex, telegrama ou sei lá mais o quê para o aeroporto de destino. Éramos para ter chegado às 10:15 no Schiphol, mas chegamos depois das 14h, ainda tendo de pegar malas e carrinho. Foi um certo stress geral. Mas chegamos relativamente bem, apesar da exaustão.
Um fato engraçado: lá estou eu pegando as malas na esteira rolante, crente que já tinha pego tudo, uma mala grande e uma pequena, quando vejo a Jasmijn apontando para a esteira e falando algo. Vou olhar e era o carrinho dela passando! Minha filha pensou nele mais do que eu! Quase morri de vergonha de tê-lo esquecido… Mas pelo menos ela o viu e me avisou. 😉
Tentei pôr uma foto da minha fofura, mas o blogger não anda colaborando… Então, quem sabe da próxima vez? Inté!